Monthly Archives: Novembro 2011

Durante as férias do Franz

O Franz Ferdinand mandou avisar que voltarão aos palcos em 2012, após quase dois anos. Segundo o guitarrista Nicky McCarthy, os músicos estavam precisando de um tempo, inclusive, para dar continuidade a outros projetos. Nicky, durante esse tempo, se dedicou à Box Codax. Ele planeja também lançar um álbum solo em janeiro do próximo ano.

Box Codax, com “Seven Silvers”

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Publicidade, o que a música tem a ver com isso?

Ontem assisti ao lançamento do novo smartphone da Nokia, Lumia 800. O evento, realizado no Sul de Londres, não se tratava apenas de mostrar o novo produto. A proposta era uma experiência para o público, unindo duas tendências mundias: o Brand Experience – ou ‘morte’ do comercial de 30″ – e projeções gigantescas em 4D. A celebração contou com um show ao vivo. As projeções 4D foram feitas num prédio de 180 metros de altura.

O evento contou com a parceria do DJ Deadmau5 (aquele que usa a cabeça de Mickey Mouse), que criou duas faxias remixes exclusivas para a ocasião. O DJ, que  já conhecido por suas performances diferenciadas no palco, foi um dos responsáveis por atrair o publico Londrino.

Um pouco do que rolou ontem:

Eu, estudante de publicidade que sou, não consegui deixar de pensar como as marcas se valem cada vez mais dessas experiências para atrair o consumidor e ter seu nome associado com um momento inesquecível. Muitas dessas marcas optam por algo que as pessoas amam: música. Algumas no simples formato de merchandising de clipe ou patrocínio e outras partindo pra parceira com músicos e bandas.

Um exemplo dessa nova forma de comunicação é a campanha da Lacta que foi lançada esse ano em parceria com a doce cantora Tiê.

Criação da agência W3haus, de Porto Alegre, a promoção se tratava de um desafio onde as pessoas deveriam dizer em um tweet para o que elas se entregavam. Os melhores se transformariam numa música, especialmente feita pela cantora.

O resultado ficou super legal e essa é nossa música de hoje:

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Stanley Brinks & The Kaniks

Essa música é uma delícia, que parece feita pra ficar na grama em dia de sol.

O som, que inclui, banjo, cello, violino, trompete e a voz característica de Stanley Brinks, com certeza vai agradar aos fãs de Beirut e animar até os mais mau-humorados de segunda -feira.

Stanley, na verdade, se chama Andrew. Ele fazia parte do duo francês Herman Düne, e acabou trocando seu nome para gravar novas músicas solo, sem pressão ou reconhecimento. Meio Fernando Pessoa da vida, Andrew ou Stanley já usou diversos pseudônimos como Ben Dope, Haxixe Ben, Klaus Bong Arrasto John, John Andreas, Lord Stanislas, etc.

Outra curiosidade é que ele produz cerca de quatro álbuns por ano em total isolamento, em seu próprio selo, Baboon Radical.

Lowland Wood está no seu álbum em parceria com The Kaniks no álbum Jamaica Inn.

Pra ouvir mais faixas do álbum é só clicar aqui.

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White Denim – No Real Reason

Por Lucas Cunha

O White Denim existe desde 2007, quando lançou um EP chamado Let’s Talk About It. E, de lá pra cá, não dá pra dizer que eles pecaram pela preguiça: até agora, são cinco álbuns, cinco EPs e um punhado de singles.

Mas o que vem ao caso é o último lançamento deles, o EP Takes Place in Your Work Space (baita título). Mais especificamente, a melhor faixa do mesmo: No Real Reason. Ela meio que marca uma guinada no som da banda, mais barulhento antes e, agora, mais sossegado. Meio country até — não por acaso eles estão excursionando com o Wilco, outra banda foda e provável titular do próximo Trilha pro Domingo.

Ah, vale muito baixar o EP no site da banda. E assistir a esse puta clipe da música ‘Street Joy’.

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Trilha de aniversário ou Todo mundo faz aniversário no fim do ano

Ah, o mês novembro. Começo do verão, fim do semestre, e um milhão de festas de aniversário. Tudo fruto do Carnaval. No Face não passa um dia, de novembro até dezembro, sem que pelo menos um amigo seu estar de aniversário. Eu mesma, ontem, de aniversário.

E o que o Todo dia tem a ver com o isso?  Muito simples. A festa, e, por consequência, a música. É Sabida que a música faz a festa assim como a bebida.

Então, selecionei 5 músicas especias pra fazer a trilha de aniversário. Que, na verdade, demonstram os 5 estágios de uma festa. Só clássico.

Everybody’s gonna be happy – The Kinks  http://www.youtube.com/watch?v=YqW-IfkO0So&feature=related Começo da festa com toda aquela expectativa de diversão que vem pela frente.

Let’s Dance  – David Bowie  http://www.youtube.com/watch?v=N4d7Wp9kKjA Diz por si só, pra piiixta.

Alright – Supergrass http://www.youtube.com/watch?v=qUE4oDunYkc Quando todo mundo já muito louco dançando e comemorando a vida.

E daí você se lembra que o mundo não é só alegria, e que aniversário não significa só ficar popular no facebook por um dia, beber até morrer, receber ligações da família, comer bolo e negrinho. Também significa 1 ano a mais. E daí você pensa

I Don’t Wanna Grow Up – Ramones http://www.youtube.com/watch?v=OEBnlQc4lhA&feature=fvst

Mas também agora foda-se. Vai Someday – The Strokes http://www.youtube.com/watch?v=FFnjZY1vRzk pra mostrar que dá pra lembrar que o tempo passa, sim, a gente lembra com melancolia do que passou, sim,  mas ainda assim dá pra dançar até o fim da noite.

Porque, afinal, é dia de festa.

Aí vai Everybody’s Gonna be Happy, que é o esquenta da festa.

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É U Ó

Fazer versões bregas das músicas. Sabem bem.

Essa é a versão de “Something Good Can Work”, do Two Door Cinema Club (http://www.youtube.com/watch?v=1PorW3y5n1w)

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98. LOVE AND HAPPINESS – AL GREEN

Descrita pelo próprio Al Green como “Uma febre lenta, feita na batida, subindo a temperatura a cada respiração dos cornos de staccato* se transformando num delírio que nos faz desaparecer”.

Sente o soul.

Escrita: Green, Mabon “Teenie” Hodges
Produzida: Willie Mitchell

*símbolo do rock’n’roll feito com as mãos

(*Lista das 100 melhores de acordo com a revista Rolling Stone)

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Um pavão para chamar de meu

Há algum tempo, assisti ao filme “Frida” (2002), que conta a história da pintora mexicana Frida Kahlo (1907-1954). O filme é bonito, mas bem triste. E olha que eu não sou muito mulherzinha para essas coisas.

Cheguei até a tomar um pouco as dores daquela mulher. Deve ser porque era num dia em que eu estava muito sensível, daí achei que era muita dor para uma pessoa só e topei que ela dividisse comigo.

Fato é que, por várias vezes, apareciam pavões no filme. Por algum motivo “x”, eu passei a achar aquele o bicho mais lindo do mundo. Desde então, tudo o que eu mais quero na vida é um pavão. Vai saber.


Beirut, com “The Peacock”.

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Grande músico do dia

Hoje é o dia do Músico – o cara que faz o que a gente tanto ama existir. E esse post é pra homenagear todos eles, seja o tecladista que toca Djavan na churrascaria até o próprio Djavan, e, é claro, os fãs.

Então, nada mais justo que falar sobre um dos maiores músicos de todos os tempos: Jimi Hendrix, com sua famosa voz negra e guitarras flamejantes. Registrado como Johnny Allen Hendrix, nasceu em Seattle, Washinton em 1942 e é considerado por muitos o melhor guitarrista da história. E basta você ouvir uma música do cara pra entender o porquê. Adorava uma distorção, e foi o responsável pelo aprimoramento da microfonia (ruído agudo feito na hora do microfine captar o som).

Em 1967, lançou seu primeiro álbum que entraria para a história como melhor álbum de estréia, o Are You Experienced, junto ao baixista Noel Redding, eventualmente guitarra e vocais base, e Mitch Mitchell, na bateria, percussão formando o Jemi Hendrix Experience. Além da psicodelia, palavra chave da obra, o álbum conta com distorções, alusões a drogas (a maior parte do tempo) e sensualidade.

E aqui vai Fire do Are You Experienced, diretamente de Woodstock.

E pra quem nunca viu (acho difícil) Jimi, em Monterey Festival queimando sua guitarra:

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LollaPalooza, desde 1991

Se você vai ver Foo Fighters, Arctic Monkeys, Jane’s Addiction, Joan Jett, Band of Horses, TV On The Radio, Cage The Elephant, Foster The People, Gogol Bordello, Calvin Harris, Peaches, Skrillex, Tinie Tempah, MGMT, Thievery Corporation, Friendly Firesnos e tantas outras nos dias 7 e 8 de abril de 2012, em São Paulo, primeiro você tem sorte, segundo esse é cara ai da esquerda é o responsável por isso, Perry Farrell.

Finalmente, a line-up completa do primeiro LollaPalooza Brasil,  foi divulgada na coletiva oficial nesse manhã de segunda. E agora pronto, é motivo pra não se falar em outra coisa. Mas ai? O que é esse super festival bom pra caralho?

Perry Farrell, com uma passado bizarro, envolvendo música gótica, tecno-fashion, budismo e  trabalhos com bandas como  Black Eyed Peas e Stooges, há 20 anos, deu o começou o LollaPalloza. A ideia inicial era fazer uma turnê de despedida da banda cujo era vocalista, Jane’s Addiction. Só que ai o negócio se transformou em algo muito maior, um festival que que rodaria toda norte-america levando música, arte e cultura. O povo todo curtiu tanto a ‘turnê’ que Farrel resolveu dar continuidade, transformando-o nesse grande festival que é o LollaPalooza.

Trent Reznor do Nine Inch Nails, na primeira edição, em 1991

A primeria edição contou com a participação de Nine Inch Nails, Siouxsie and the Banshees entre outros. No ano seguinte Pearl Jam e Red Hot Chili pepper figuram entre as principais atrações. Em 93, Rage Against the Machine e Alice Chains, e por ai vai…

Nesse ano a edição verde-e-amarelo além de todas as atrações listadas acima vai terá alguns artistas nacionais como O Rappa e Velhas Virgens.

Os ingressos começam a ser vendidos na meia-noite de hoje (21/11) e custam 200 reais.

Pra saber mais dá um pulo no site oficial.

Ah, e só por curiosidade, nossos vizinhos chilenos também estão super felizes, com a edição que vai rolar em Santigo em abril.

Voltando pra música de hoje, vai rolar um Jane’s Addiction, banda que deu inicio ao LollaPalooza, que, aliás, vai tocar no festival. Saca só o rock’n’roll na sua mais brega forma.

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