David Bowie, para mim, é trilha perfeita pra festa com família ou amigos íntimos. ‘Changes’, então, nem se fala. E ainda é perfeita pro Revellion, quase mais do que ‘adeus ano velhos, feliz ano novo”.
E, a propósito, FELIZ ANO NOVO.
David Bowie, para mim, é trilha perfeita pra festa com família ou amigos íntimos. ‘Changes’, então, nem se fala. E ainda é perfeita pro Revellion, quase mais do que ‘adeus ano velhos, feliz ano novo”.
E, a propósito, FELIZ ANO NOVO.
Estamos prontos para a pista.
Versão pop com eco e backing vocals do I Can’t Get No Satisfaction do Rolling Stones. A música é de 1987 quando o Bono tinha um cabelinho cumprido.
*As 100 melhores músicas de acordo com a Revista Rolling Stones.
Quando chega o fim de ano, a nostalgia toma conta. É um “passou muito rápido” pra cá e um “não fiz a metade das coisas que escrevi na minha lista no último Revellion” pra lá. E é também tempo de lembrar tudo que aconteceu, tu aquilo que “parece que passou voando”.
Sem dúvida, 2011 foi um ótimo ano pra música. E o Todo Dia fez uma lista – por ordem de chegada – de alguns dos melhores álbuns do ano. Muitas das músicas indicadas já passaram por aqui. Então, dá uma conferida.
Rome – Danger Mouse and Daniele Luppi (Fevereiro)
Descrito como “uma trilha sonora sem filme”, Danger Mouse e Daniele Luppi acertaram na ousadia.
Ouvir: Season’s Tree (ft. Norah Jones)
Angles – The Strokes (Março)
Embora apenas “Under Cover of Darkness” parece ter agradado os fãs ansiosos, Angels trás um Strokes apenas seguindo seu caminho, continuando bom sem muita auto-superação.
Ouvir: Machu Picchu
D – White Denim (Maio)
Um agrado pros ouvidos White Denim lança seu quarto álbum recebendo as mais variadas influencias seja de Música Latina a Indie a Jazz. Fazendo um belo experimental.
Ouvir: Is and Is and Is
Ukulele Songs – Eddie vedder (Maio)
Eddie Vedder segue na linha da natureza, suavidade e simplicidade que contrasta de forma perfeita com sua voz. E desse vez cheio de amor.
Ouvir: Longing to Belong
Battles – Gloss Drop (Junho)
Prepare-se pra uma viagem. Ouvir esse segundo álbum do Battles é um convite pro mundo lisérgico eletrônico que vai te fazer bem.
Ouvir: Ice Cream
Suck It and See – Arctic Monkeys (junho)
Desenvolvendo um som mais Rock’n’roll true Suck It And See é cheio de ótimos hits e é Arctic Monkeys, não preciso dizer mais.
Ouvir: Brick by brick
The Rip Tide – Beirut (Agosto)
O álbum trás a melancolia de quem foi gravada durante dois invernos. The Rip Tide é mais suave – exceto talvez por Santa Fé uma festinha no meio da calmaria.
Ouvir: The Peacock
I’m with you – Red Hot Chili Peppers (Agosto)
Incrível pensar como esse banda que tanto fez presença na nossa infância-pré-adolescência-adolescência continua com todo gás e qualidade de sempre.
Ouvir: Brendan’s Death Song
Velociraptor – Kasabian (Setembro)
Ainda mais instrumental, Velociraptor mostra um Kasabian mutante com um pegada psicodélica.
Ouvir: La Fee Verte
Wilco – The Whole Love (Setembro)
Fica difícil definir esse álbum em que cada música engrena num ritmo, que só não foge muito do amor se não na letra na melodia.
Ouvir: Born Alone
El camino – The Black Keys (Outubro)
A versatilidade do dueto Black Keys. Uma das maiores bandas do momento num álbum de pra pegar a estrada e rodar por ai.
Retirado do musical da Broadway “Woman Of The Year” (1981) The Grass Is Always Greener On Somebody Else’s Estate mostra como uma artista famosa inveja a vida de uma dona de casa, e vice-versa. É bem divertidinho, e o “What’s so wonderfull?” provavelmente vai ficar na sua cabeça.
Não é exatamente uma música de Natal, mas tem todo o clima da data, diz aí.
Quem aí já fez uma lista de ‘o que eu fiz esse ano’, ao invés de ‘o que quero mas não vou fazer ano que vem’?
Todo mundo fazendo umas listas do que deseja pro próximo ano (contendo sempre as mesmas promessas incumpridas), assitindo restrospectivas do que aconteceu de melhor e de pior no mundo. E por aí vai… Sempre olhando por outros ou imaginando a si no futuro.
E pouca gente que eu sei, olha pra trás de si e pensa: o que de afudê EU FIZ esse ano?
Então, não querendo nos gabar, vamos lembrar dos três posts mais legais que rolaram no TodoDia esse ano (que foi só meio ano). Se não os mais legais, os mais populares, mais acessados.
I Want You – Bob Dylan: https://tododiaumamusica.wordpress.com/2011/12/04/i-want-you-bob-dylan/
Tiro ao Álvaro – Adoniran Barbosa e Elis Regina: https://tododiaumamusica.wordpress.com/2011/10/20/elis-regina-adoniran-barbosa-tiro-ao-alvaro/
Kids are the new black : https://tododiaumamusica.wordpress.com/2011/12/06/kids-are-the-new-black/
Essa época do ano dá muito trabalho. Pra começar, você trabalha o dobro para conseguir uma semana de férias. Se for viajar, precisa quebrar a cabeça fazendo planos. Acabou de imitar um meme dizendo “foda-se essa merda” para a faculdade, mas já tem que escolher as novas disciplinas.
Se me perguntarem o que eu sinto nesta época, eu não sei. O que eu tenho feito é ver pessoas falando/escrevendo coisas bonitas sobre essas datas e dizer “faço minhas as tuas palavras”. E funciona, gente. Parece que você também já tinha pensado em tudo aquilo, só não tinha se dado o trabalho de dizer. Sou espertinha.
Mas também, lidar com uma data comemorativa já é difícil, imagine lidar com duas. Natal e Ano Novo. O Natal não parece uma coisa legal desde que descobri que, além do Papai Noel não existir, ele é como é graças a Coca-Cola. E pior que isso, nunca vai nevar aqui nesse dia. E eu nunca espero até a meia-noite do dia 24 pela ceia. Sempre sinto fome antes, desculpa.
Ano novo, para mim, é sinônimo de escolha. E isso é difícil. Parece que nesta época as coisas fogem do controle. Nunca sabemos o que vai acontecer amanhã, mas a sensação que eu tenho é de que terei uma noção melhor se for no meio do ano do que no fim/início.
Vamos começar com uma solução prática. Mudem a data de aniversário de Jesus. Até porque, ele também não deve curtir muito ganhar só um presente que vale para o aniversário e Natal. Falo isso porque faço aniversário um dia antes que a minha irmã. Minha mãe sempre comprava só uma torta para as duas. Gente, é um saco.
Comemorar a chegada do ano novo também já foi mais divertido. Quando criança, no dia 1 de janeiro, acordava na casa de meus avós e ia visitar os vizinhos. A da vez era dizer”Feliz ano novo. Se não tem dinheiro, me dá uma dúzia de ovo” (pra que plural quando se é criança, né?).
Hoje em dia, penso em deixar o ano que vem para ano que vem. Sei que isso é meio Zeca Pagodinho, mas deixa assim. Pelo menos por enquanto.
*Cristiane Moro adiou o ano que vem para 2014.
Sente só como o Little Richard se diverte cantando e tocando o bom e velho Rock’n’roll. Na verdade até me assusta um pouco.
*As 100 melhores músicas de acordo com a Revista Rolling Stones.