Já é assunto batido, eu sei, mas não posso deixar de falar aqui sobre a nova Mallu Magalhães. A garotinha que foi dormir normal e acordou uma das mulheres mais lindas do Brasil.
Começou a carreira era bem novinha. Não era muito bem vista porque namorava o Camelo (aí tinha as fãs ciumentinhas), parecia meio retardada (e se comportava assim mesmo), tinha um estilo diferente do que era visto até então no Brasil e, sempre se ouvia falar “só faz sucesso porque os pais são ricos e porque namora o Camelo”.
Depois do lançamento do último CD, intitulado “Pitanga” (outubro de 2011), vão precisar acrescentar mais um detalhe nessa afirmação. Ela faz sucesso também porque virou um mulherão. Mudou o cabelo, se comporta melhor, se veste diferente. É desejada pelas marcas. Recentemente, protagonizou a campanha de estréia da marca de sapatos My Shoes, com o tema “Cinderela 3.0”.
Concordo com o que ouvi. “Enquanto acusavam Camelo de pedofilia, ele chamava isso de investimento”. E que investimento.
**Depois de escrever este post, ouvi também que “leite de camelo faz crescer”. Ganhou o selo Deselegância do Ano, mas tá valendo.
Num rítmo mais calmo e que pode até dar sono, temos o Washed Out, projeto do americano Ernest Greene. O estilo de som é conhecido como “chillwave”*, que alguns afirmam até não existir.
O Washed Out lançou seu álbum de estréia em 2011, e é intitulado “Within and Without”.
Desligue a luz e escute.
*Chillwave: gênero de música cujos artistas são geralmente caracterizados pelo uso pesado de efeitos sonoros e linhas melódicas simples.
Quando chega o fim de ano, a nostalgia toma conta. É um “passou muito rápido” pra cá e um “não fiz a metade das coisas que escrevi na minha lista no último Revellion” pra lá. E é também tempo de lembrar tudo que aconteceu, tu aquilo que “parece que passou voando”.
Sem dúvida, 2011 foi um ótimo ano pra música. E o Todo Dia fez uma lista – por ordem de chegada – de alguns dos melhores álbuns do ano. Muitas das músicas indicadas já passaram por aqui. Então, dá uma conferida.
Rome – Danger Mouse and Daniele Luppi (Fevereiro)
Descrito como “uma trilha sonora sem filme”, Danger Mouse e Daniele Luppi acertaram na ousadia.
Embora apenas “Under Cover of Darkness” parece ter agradado os fãs ansiosos, Angels trás um Strokes apenas seguindo seu caminho, continuando bom sem muita auto-superação.
Um agrado pros ouvidos White Denim lança seu quarto álbum recebendo as mais variadas influencias seja de Música Latina a Indie a Jazz. Fazendo um belo experimental.
O álbum trás a melancolia de quem foi gravada durante dois invernos. The Rip Tide é mais suave – exceto talvez por Santa Fé uma festinha no meio da calmaria.
Eleito pela revista Clash como um dos 10 melhores álbuns Debut do ano Cloud Control mostra que veio pra ficar. A banda que já tinha 7 singles, muito bons por sinal (atenção para Vintage Books) e 2 EPs, lançou seu primeiro álbum “Bliss Release”.
O quarteto australiano recria um mundo folk ilusório misturado com forte bateria, psicodelismo e backing vocals.