Sylvia Telles é bem o que se espera de uma cantora na segunda metade dos anos 50:
Personalidade forte, exagero, cigarros, devoção ao amor, e muita bebida, conseguindo ainda ser sexy e as vezes leve e doce.
No estilo Maysa – cuja história voltou a mídia com a séria passada no canal Globo: Maysa, quando fala o coração (2009) – no iniciziozinho da Bossa Nova era assim que era: intensidade como ordem.
Sylvinha morreu aos 32 num acidente de carro, deixando seu grandioso legado pra música brasileira. Em músicas que variam de depressão e melancolia (por exemplo Demais) à alegria e bom-humor (como Aula de matemática) falando sempre sobre amor.