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C.R.A.Z.Y

Homossexualismo, drogas, religião, brigas na família, amor, perda, dor, mais expressões do que palavras.

O filme C.R.A.Z.Y, uma produção canadense de 2005 falado em francês, passado em em Quebec nos anos 60/70, conta a história de Zac, nascido no dia de Natal. Pela forte influência da Igreja Católica no local, os pais são muito religiosos – a mãe, principalmente -, e acreditam que Zac tem um dom por nascer neste dia. Mas Zac desde criança odeia o Natal porque sempre recebe presentes que não gosta. Além disso, várias brigas familiares acontecem em festejos.

Desde criança, também, o personagem apresenta traços homossexuais, para o descontento de seu conservador pai, que o chamava de “borboleta”, mas se incomodava ao ouvir alguém chamando seu filho de “marica”. Zac cresce cheio de problemas psicológicos devido à repressão. Ele ama o pai, mas não é aceito.

A trilha sonora é ponto forte do filme. Toca Pink Floyd, David Bowie, Rolling Stones e Patsy Cline, o que encareceu um pouco o orçamento do filme devido aos direitos autorais. A música “Emmenez Moi”, de Charles Aznavour é repetida várias vezes, geralmente cantada pelo pai, que também canta “Hier Encore”, também de Aznavour.

A produção é bem simples. Passa longe de ser Hollywoodiana, mas tem um roteiro muito bom. A pesar da época em que se passa, se encaixa muito bem com o período atual. Dói ver a dor de Zac que, inclusive, tenta se matar, e de um jeito muito triste. Vai pro deserto, onde pega muito sol e quase morre de sede, mas é salvo. (Detalhe: gente, nessa parte o Zac é IGUAL ao Murilo Benício em “O Clone”. Jurava que ia aparecer a Jade dentro de instantes, só que não).

O final é muito bonito, em especial quando Zac diz que “o tempo cura todas as feridas”. Pega mal contar o final, né. Vocês vão odiar. Então só digo que dá tudo certo.

Indico.

Então vamos de David Bowie com Space Oddity, que toca em uma parte muito legal.

*O título C.R.A.Z.Y é formado pela inicial do nome dos cinco irmãos (Christian, Raymond, Antoine, Zachary e Yvan) e também se refere ao amor duradoudo do pai pela canção “Crazy”, de Patsy Cline.

*Agradecimento especial ao Marcelo por ter bom gosto e dividir comigo.

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Pink Floyd- Summer ’68

Confesso que não sou grande fã do Pink Floyd. Embora sempre admirei os caras, nunca fui de ouvir suas músicas como costumo com outras bandas. MAS, essa música me ganhou de cara.

É boa pra ouvir no repeat eterno.

Bom versão a todos!

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