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É assim que se faz.

Caxias do Sul recebeu, entre os dias 2, 3 e 4 de março, pelo 2º ano consecutivo, o Grito Rock. O festival, que tem como atração principal shows de bandas independentes, é realizado anualmente em mais de 200 cidades da América Latina e, neste ano, atingiu Los Angeles, na Califórnia. Além de promover a circulação de artistas entre os países, é realizado entre 17 de fevereiro a 17 de março, período de festas relacionadas ao Carnaval, sendo como uma opção complementar aos tradicionais festejos.

Crédito imagem: Paulinha Cervelin Grassi.

Em Caxias, o evento é promovido pela Manifestasol. Neste ano, trouxe para a cidade 12 bandas do Sul. Entre elas, Greek Van Peixe (Caxias) – já rolou post sobre eles aqui – , Bandinha Di Dá Dó (POA) e Wannabe Jalva (POA). Mas o festival nem é só música. Rolou também exibição de filme e feira com venda de CDs, bolsas, camisetas e outras coisas legais.

Crédito imagem: Gabriela Belnhak.

Dois dias de programação ocorreram no Vagão Classic, um bar bem afudê. No domingo, último dia, os shows foram ao ar livre. Chamou atenção a organização do evento, que foi excelente, e o valor super acessível para assistir aos shows. É assim que se faz.

Em conversa com o pessoal da Manifestasol, a organização antecipou que para a edição 2013 serão realizadas também palestras com temas relacionados à música, como direitos autorais.

Aguardamos ansiosos.

Posto aqui Wannabe Jalva com Something New. Já tinha visto o show deles no M/E/C/A Festival e foi muito bom. Abriram também o show do Pearl Jam no ano passado. Merecem.

O show da Greek van Peixe – acho o máximo esse nome -, além de muito bom, dá vontade de parar tudo o que se está fazendo para jogar videogame. Assistam e vão me entender.

E não só em Caxias teve coisa boa. Em Bento Gonçalves, no domingo de tarde, rolou show da TeNenTe Cascavel, uma promoção da Secretaria Municipal de Cultura (SECULT). E de graça. Bá!

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Jeremy – Pearl Jam

A música, escrita pelo vocalista Eddie Vedder, é baseada em duas história reais. Uma é de Jeremy Wade Delle. O garoto, nascido em 10 de fevereiro de 1975 no Texas/EUA, cometeu suicídio com arma de fogo aos 15 anos, na frente dos colegas, durante a aula de inglês.

Após chegar atrasado na escola, a professora pediu que Delle pegasse uma autorização na direção. Ele saiu da sala e voltou com um revolver .357 Magnun. Foi até a frente da classe, anunciou “Senhorita, eu peguei o que tinha ido buscar”, colocou o cano da arma na boca, e puxou o gatilho. Isso ocorreu em 8 de janeiro de 1991. Delle foi descrito pelos seus colegas como uma pessoa muito tímida e que aparentava estar sempre triste.

Em entrevista concedida por Vedder em 2009, o músico disse sentir que “precisava pegar aquela pequena notícia de jornal e transformá-la em algo que causasse uma reação, transformar em algo maior.” E disse mais: “Veio de um pequeno parágrafo em um papel, significando que você se mata e faz um sacrifício como forma de vingança. É só o que você vai conseguir, um parágrafo no jornal. Dezessete graus e nublado numa vizinhança suburbana. Esse é o começo do clipe, que é igual ao final do clipe. Nada acontece. Nada muda. O mundo continua e você se foi. A melhor vingança é viver e provar que você consegue. Seja mais forte que aquelas pessoas. E aí você poderá voltar.”

A outra história envolve um estudante que Vedder conheceu na escola, em San Diego, na Califórnia. “Conheci uma pessoa que fez a mesma coisa, só que ele não se matou, mas acabou dando uns tiros numa turma de oceanografia. Eu me lembro de estar nos corredores e ouvir a respeito, e eu realmente havia implicado com o rapaz no passado. Eu era um quinto-anista bem rebelde e acho que brigamos ou algo assim. Então é um pouco sobre um garoto chamado Jeremy e é também um pouco sobre um garoto chamado Brian que eu conhecia, mas não sabia quem era. A música, eu acho que diz muito. Eu acho que chega a algum lugar. E muitas pessoas interpretam de forma diferente. Foi só recentemente que comecei a falar a respeito do verdadeiro significado. Espero que ninguém se ofenda, eu penso em Jeremy quando canto.”

Reconhecimentos:

*1993: “Os 100 melhores Videoclipes”, revista Rolling Stone

*1999: “1oo melhores vídeos já feitos”, MTV

*2000: “As 100 melhores canções pop desde os Beatles”, Rolling Stone

*2002: “100 maiores singles de todos os tempos”, Kerrang!

*2003: “100 melhores canções dos últimos 25 anos”, VH1

*2007: “100 maiores canções dos anos 90”, VH1

“Jeremy foi quando o Pearl Jam se concretizou e fez com que a banda deixasse de ser uma das ‘bandas de Seattle’ para entrar na realeza do rock”. (…) É uma canção clássica. Sem dúvida, é o trabalho mais sincero da banda e o seu maior sucesso.” – Chris True, do Allmusic.

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As mais, mais…

BREGAS.

Hoje o Replay apresenta o Replay de um Replay. Composta por Buzz Cason and Tony Moon, a música na sua primeira edição foi gravado pelo não muito conhecido cantor de Soul Arthur Alexander.

Mas as versões que que me refiro são a gravada pelos Beatles em 1963, e pelo Pearl Jam em 1999. Incrivelmente mesmo tendo sido gravada pelos John Lennon e sua trupe, essa canção, composta em 62, só ganhou notoriedade quando cantada pelo Eddie Vedder.

Intitulada ‘Soldado do amor’, é uma Ode ao efeito ‘todo mundo fica bobo de amor’.

Eu adoro ela mesmo que tenha ‘I’m a soldier of love that’s hard to beat’ como frase de impacto.

É brega mas a gente gosta.

Clique aqui pra ouvir a Original 

Clique aqui para ouvir o versão dos Beatles

Replay: 

E os Beatles que me desculpem, mas a versão deles fica bem atrás perto de Arthur Alexander e Pearl Jam.

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